Dizes-me que de nadas
Nada farás
Dizes-me tontices
Que finjo crer
Sorrio complacente
Deixo-me contagiar
Pela tua leve inconsequência
Volto à frescura da inocência
Regresso à pureza
Do sorriso solto
Face ao sol brilhante
Iluminando o amâgo
Aquecendo a alma
Rodopio leve e solta
Embrulhada no teu riso
Giro e giro
E não contenho já as gargalhadas
Com que recebo a vida
Dás-me este singelo presente
E os meus olhos iluminam-se
Sim, diz mais tonterias
Que me façam abrir os braços
E correr os verdes prados
Da minha esperança
Seguem com o teu riso
Até cansados pousarmos os nosso corpos
E rolarmos encosta abaixo
Como qualquer criança a brincar
Parecemos croquetes de salsa
E gargalhamos
Os nosso olhares límpidos tocam-se
Trocam memórias de outras criancices
Revivemos mais e mais
Rejuvenescemo-nos sempre.
Sem comentários:
Enviar um comentário