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A semana passada relembraram-se dois dos mais memoráveis concertos musicais da história: o Live Aid (há 20 anos) e o The Wall (após a queda do muro de Berlim, há 15 anos). É claro que não estive presente em nenhum deles, mas fui uma dos milhões de pessoas que por todo o mundo assistiu às suas transmissões na televisão. Foram dois concertos que marcaram uma geração, ou talvez mais, mas creio que pelo menos a geração que agora está entre os trintas e quarentas os relembra e revê com certa nostalgia.
Quando Live Aid foi transmitido era ainda uma criança, mas recordo-me perfeitamente dos meus irmãos (dez e oito anos mais velhos que eu) ficarem presos em frente à tv. De imagens concretas, lembro-me do extravagante fato do Bob Geldof.
Já do The Wall Live in Berlin tenho uma memória bem mais presente. Lembro-me de achar tudo aquilo avassalador e extraordinário. O que me levou a visitar recorrentemente a minha gravação VHS do concerto. Sim, ainda sou do tempo do VHS…
A verdade é que tudo isto me lembrou todos aqueles e-mails que recebemos ocasionalmente sobre tudo o que os jovens que agora têm 18 anos perderam. A verdade é que eles podem ter os Rock in Rio, mas nós temos outras memórias e eu sinceramente não as troco.
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