sábado, julho 02, 2005

LIVE8

20 anos na história do mundo é como uma gota no oceano. Talvez por isso se torne necessário este novo concerto para consciencializar certas mentes. Espero que o objectivo se cumpra.
Mas não consigo deixar de ver este Live8 com uma sensação de nostalgia, porque ainda está muito presente na minha mentes certas imagens do Live Aid.
Mas mais do que escrever sobre, prefiro relembrar algumas palavras alheias, porque penso que estas resumem bem melhor a intenção desta iniciativa.

Is this the world we created?, Queen
Just look at all those hungry mouths we have to feed
Take a look at all the suffering we breed
So many lonely faces scattered all around
Searching for what they need
Is this the world we created?
What did we do it for?
Is this the world we invaded
Against the law?
So it seems in the end
Is this what we're all living for today?
The world that we created
You know that every day a helpless child is born
Who needs some loving care inside a happy home
Somewhere a wealthy man is sitting on his throne
Waiting for life to go by
Is this the world we created?
We made it on our own
Is this the world we devastated
Right to the bone?
If there's a God in the sky looking down
What can he think of what we've done
To the world that He created?

4 comentários:

Jorge Moniz disse...

O facto de num concerto por África o único músico africano (e mesmo assim quase mais francês que africano) ser o Youssou N'Dour, é relevante do paternalismo existente mesmo entre os músicos.

Anónimo disse...

Mas o mais interessante é analisar o que mudou entre o Live Aid e o Live 8...

Uma coisa é quase certa: se muitos dos músicos foram os mesmos, os "beneficiários" do primeiro concerto dificilmente por cá andarão! E não se foram embora de barriga cheia!

É o que se chama "pérolas a porcos"!

Adelaide Bernardo disse...

Eu confesso a minha hipócrisia: eu queria ver o concerto pelo concerto. Pela oportunidade de ver tantos nomes juntos e por ver algumas reuniões históricas, como Rodger Waters e Pink Floyd.
Quanto à solidariedade, não sei se podemos mudar o mundo, mas acredito que ao tentar faze-lo devemos começar por quem está perto de nós e embora nem sempre nos apercebamos, há muita miséria ao nosso redor.

Anónimo disse...

"Hipocrisia" não é acentuada...

É "Roger", e não "Rodger"...

"Fazê-lo" leva o "chapelito"...