É um método desenvolvido por uma médica sul-africana com o objectivo – último – de prevenir violações. Em que é que consiste? É uma espécie de preservativo feminino cujo interior é guarnecido de pequenos espinhos que se prendem ao pénis, impossibilitando ao homem a continuação do acto sexual e que permanece “colado” ao mesmo quando este já não se encontra na vagina. Se esta é uma iniciativa louvável, há, no entanto, umas questões que tornam este método polémico.
1º não evita a violação. Só ao haver penetração é que o Rapex se “cola” ao pénis, logo não previne o acto. O que possibilita é a captura e posterior punição do perpetrador através de análises de DNA. Uma vez que só é possível a retirada do Rapex através de uma pequena cirurgia, o culpado terá sempre de se dirigir ao médico.
2ª muitos especialistas prevêem que a utilização do Rapex tenha uma consequência ainda mais violenta: um aumento do número de assassínio das vitimas. O violador ao ver frustrada a sua “façanha” poderá querer vingar-se da sua vítima através da violência física e provocar um maior número de mortes.
3º os homens podem ser vítimas da sua utilização indevida. Pode haver mulheres que utilizem o Rapex como uma ratoeira num acto perfeitamente normal de sexo consentido. Podem assim vingar-se dos seus companheiros ou exercer algum tipo de chantagem sobre eles, acusando-os de violação quando esta de facto não aconteceu.
4º para além da violência sexual e física inerente à utilização do Rapex existem ainda a violência psicológica. Ou seja, a mulher para o utilizar é porque acha que poderá ser violada. Já de si uma imensa crueldade.
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