Nem todas as férias são iguais, nem todas as férias conseguem em nós a sensação de zerar todas as contas. Nem todas as férias ou pausas ou companhias ou locais confluem para um novo ânimo, para a sensação de paz pela qual há muito aspirava. Por isso, quando essas férias acontecem guardamo-las em nós como um tesouro incalculável, feito de risos, de água morna, de tranquilidade, do ar ao fim da tarde a bater no nosso rosto e a secar o nosso cabelo, de um sorriso amistoso, do pôr do sol, do constante e apaziguador chilrear. Saí rejuvenescida, tranquila por ter descoberto um dos segredos da felicidade. Pronta para as próximas contas de cabeça e ciente de que agora basta fechar os olhos para regressar por momentos ao paraíso, não perdido, mas felizmente só partilhado por alguns.
De muitos agradecimentos, um em especial ao Mário pelo convite singelo. Recebi mais do que poderia alguma vez imaginar.
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