quarta-feira, dezembro 29, 2004

Um Natal que passou

Pois é, passou mais um Natal. Veio depressa e depressa se foi. Que pena já não ser criança para poder apreciar esta quadra na sua plenitude. Realmente, as crianças são quem mais aproveita esta época. Porque será que nós, adultos, vamos sendo abandonados pela sua magia? Serão talvez as responsabilidades que vão surgindo e que nos afastam.
Para mim, este Natal passou muito rápido. Talvez por a família se ter reunido este ano lá em casa, o que, claro, me obrigou a um esforço redobrado de preparação e organização. Seja como for, correu tudo bem. Os miúdos andaram todos eufóricos, como é natural, e a abertura das prendas foi uma autêntica balbúrdia. Confusões como “quem dá o quê a quem” e um diabinho de quase quatro anos que resolveu que tinha de abrir as prendas de toda a gente. Como se vê, o habitual. Até tive direito a surpresas. Não é que os meus irmãos este ano me deram umas prendas catitas! Daquelas que eu gosto, sem sequer recorrerem a inquérito anterior.
O que ainda mereceu umas boas gargalhadas foi vermos os três juntinhos no sofá um bocado do “Homem-Aranha”. Uma das nossas private jokes, correspondente ao “vai ver se estou na esquina”, era o “vê lá se está a dar o “Homem-Aranha a cores no segundo canal?”. Sim, porque nós ainda somos do tempo em não havia outros canais e durante muitos anos só tivemos uma televisão a preto e branco, que nem sequer apanhava o segundo canal.

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