quinta-feira, janeiro 19, 2006

De efemeridade

Não te sabia tão frágil. Pensei-te uma fortaleza inabalável e julguei-te inafectável. Afinal, enganei-me.
És tão dependente de um olhar rendido e já não te olham como outrora. Agora pareces perdida, quando sempre foste referencial. A tua face impenetrável começa a ser subjugada pela força imparável do tempo. Que fazes agora com os sulcos de tempo que te assolam e lentamente esfumam a beleza que era teu apanágio?
Sim, a beleza é frágil e existe por apenas breves momentos.
Dás-te agora conta da tua efemeridade?

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