sexta-feira, janeiro 27, 2006

O amor não é uma questão de sobrevivência,
é uma questão de qualidade de vida.
Diz-me uma palavra que seja
Anseio por ela.

Rectifico. Posso?
E mesmo que digas não, não há resposta ao que é só força de hábito.

Não, não quero a tua palavra.
Estou farta de palavras.
O que quero?

Quero…
As tuas mãos entrelaçadas nas minhas
O teu abraço caloroso
Sentir o afago caloroso da tua respiração nos meus cabelos
O teu embalo.

Parece tão simples.
Mas é o mais complicado de tudo.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

O Melhor dos Jornais?

Os Cartoons, certamente. Contradizem qualquer um que diga que os portugueses não sabem rir. Oh, se sabem. Até porque mais vale rir que chorar.

Amadeus

Nome: Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart

Adoptou mais tarde as variantes, ora italiana ora francesa, mas ficou para a história pela variante latina que nunca utilizou.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Dicionário

Latagão - de látego?;s. m.;homem robusto e de grande estatura.

Esmo - de esmar; s. m.; estimativa; cálculo a olho; avaliação por grosso. a -: ao acaso; à toa.

Cinábrio - s. m.; cinabre. do Lat. Cinnabari; sulfureto vermelho de mercúrio; espécie de galenite; cor rubra; Beira, vigota que cruza o madeiramento dos telhados.

Lêdo Ivo

Não tenho mais canções de amor.
Joguei tudo pela janela.
Em companhia da linguagem
Fiquei e o mundo se elucida

pela mão, levam-me as palavras
as geografias absolutas.

sábado, janeiro 21, 2006

Conversas à Volta da Arte (Excerto)

Van diz:
alguma que se destaque?
Dinai diz:
há muitas citações interessantes e sobre vários temas, sei lá são tantas, m ká vai uma
Van diz:
td bem
Dinai diz:
a arte é mais transformadora do que a política. quem se mete nisso vai adquirindo uma consciência apurada, social e politica.
Van diz:
se fosse verdade para todos, e não só para quem escreveu, seria uma boa verdade! mas achei bem interessante!
Dinai diz:
é uma boa e real verdade, só que a arte é sempre menosprezada e vista maioritariamente como entretenimento e não como factor de formação de 1 indivíduo.

Gémeos 2006

(Acho que o ano passado dizia o mesmo)

Os nativos de Gémeos são influenciados pela Carta nº 21 do Tarot – O Mundo, que significa Fertilidade.

Previsão geral para 2006
O ano de 2006 promete ser muito auspicioso para os nativos de Gémeos. As suas energias devem ser canalizadas para a criatividade, tirando partido da imaginação para alcançar o sucesso e o poder. Os processos que tem em curso conhecerão um progresso tão espantoso que lhe permitirá tirar férias antes do planeado. Aproveite esta altura para se inscrever numa actividade que ache interessante ou para desenvolver um passatempo que lhe permita desenvolver a sua criatividade.
O seu optimismo fará com que sinta coragem para desenvolver projectos inovadores e ousados e essa sua atitude trar-lhe-á muitos benefícios, no entanto deve ser prudente para não correr riscos desnecessários. Ousadia sim, mas sempre com um elevado grau de responsabilidade. É possível que descubra novos interesses e que possa utilizá-los para melhorar o seu sector profissional.
Com a entrada do Outono sentirá necessidade de reorganizar a sua vida de uma forma radical, evitando deixar assuntos pendentes. É a melhor forma de preparar o novo ano que se aproxima. Organize uma agenda com todos os planos que tem para o futuro e defina estratégias para melhor os atingir.Poderá sentir-se tentado a estudar teorias filosóficas que o levem a descobrir o sentido e a essência da sua própria vida. Em termos profissionais e financeiros conhecerá uma transformação significativa, libertando-se de problemas antigos e abrindo caminho para uma mudança, a longo prazo, na sua carreira. Poderá sentir que a sua carreira está parada, sem vitalidade e, por isso, a sua aposta vai cair sobre a criatividade e a originalidade como formas de dinamizar a sua vida profissional e obter o sucesso que tanto deseja e merece.

Traços gerais
Os nativos de Gémeos são divertidos, sensíveis e comunicativos. Adoram aprender coisas novas e diferentes, pois têm um espírito curioso e inquieto. As viagens são um dos seus focos de interesse, porque lhes permitem conhecer novos lugares, pessoas e culturas; a sua sede de novos conhecimentos é ilimitada. Detestam as convenções e prezam a liberdade acima de qualquer outra coisa. Amantes da Natureza, sentem-se plenamente felizes em contacto com os animais. A sua principal característica, a dualidade, faz com que mudem de humor com relativa facilidade, transformando-os assim em pessoas misteriosas e imprevisíveis.

Mulher:
A mulher de Gémeos é intensa, inquieta e temperamental. Dotada de uma inteligência e perspicácia fora de série, esta mulher procura alguém com quem possa partilhar as suas ideias inovadoras. Curiosa por natureza, está sempre em busca de novos conhecimentos, por isso é frequente vê-la rodeada de livros. Como tem tendência para se sentir bem em qualquer lugar, adapta-se com facilidade a todo o tipo de situação, mas se não fizer o que gosta nunca se sentirá realmente feliz.

Planeta Regente do Signo
Mercúrio - Planeta da comunicação. Representa a inteligência, a perspicácia e a lógica. Promove a descodificação de mensagens, facilita a comunicação favorece a auto-realização. As suas características assemelham-se às dos nativos de Gémeos e por isso é considerado o seu planeta regente. Aqueles que nascem sob a sua influência são práticos, inconstantes e intuitivos.

Elemento do Signo
Ar - Representa a rapidez, a inteligência e o talento. Este elemento relaciona-se com tudo o que diz respeito à racionalidade e à inteligência. Os nativos dos signos que pertencem ao elemento Ar (Gémeos, Balança e Aquário) são inteligentes, curiosos e adaptam-se com muita facilidade a novas situações. Detestam a monotonia, são impulsivos e idealistas. Estes nativos sentem uma atracção especial por nativos do elemento fogo, porque enquanto os primeiros idealizam os planos e projectos, os segundos têm a energia suficiente para os pôr em prática.

Signos Compatíveis
Balança, Aquário, Carneiro, Leão e Sagitário

Signos Incompatíveis
Touro, Virgem e Capricórnio

quinta-feira, janeiro 19, 2006

De efemeridade

Não te sabia tão frágil. Pensei-te uma fortaleza inabalável e julguei-te inafectável. Afinal, enganei-me.
És tão dependente de um olhar rendido e já não te olham como outrora. Agora pareces perdida, quando sempre foste referencial. A tua face impenetrável começa a ser subjugada pela força imparável do tempo. Que fazes agora com os sulcos de tempo que te assolam e lentamente esfumam a beleza que era teu apanágio?
Sim, a beleza é frágil e existe por apenas breves momentos.
Dás-te agora conta da tua efemeridade?

Sugestões

Nick do Dia

"A descorna deve ser executada por uma pessoa experiente."

quarta-feira, janeiro 18, 2006

C.S. Lewis e As Crónicas de Nárnia

O meu primeiro contacto com C.S. Lewis, o autor destas crónicas, foi através de uma adaptação da mesma em animação que vi creio que já não na infância, mas sim na adolescência.
Já na faculdade fiquei a conhecer um pouco melhor o autor através de um filme visionado numa aula de Inglês. Esse filme, cujo nome em português não me recordo, foi Shadowlands, interpretado por Anthony Hopkins e Debra Winger. Ai fiquei a saber do seu percurso catedrático e que era era um conceituado autor britânico de literatura fantástica, autor de obras como as Crónicas de Nárnia e A Trilogia Cósmica. O filme, cujo título é de um outro trabalho seu, acompanha o período de vida em que esteve casado e o acompanhou de todo o tratamento a que a sua mulher foi submetida para tentar combater o cancro que a vitimara, e ao qual não sobreviveu, e a sua relação com a literatura através dos diálogos que mantém com um dos seus alunos de tutorial. Este seu contacto com a eminência da morte este na origem de outra obra, A Dor – A Grief Observed, no qual analisa e questiona o divino.
Na altura em que vi o filme, este tocou-me imenso porque meses antes a minha mãe tinha sido submetida, além de uma cirurgia, a tratamentos de quimio e radioterapia. Algum tempo depois, li A Dor e creio que alguns dos seus pensamentos me ajudaram a superar a dor da perda quando poucos anos mais tarde a minha mãe viria a falecer de cancro. Apesar de eu não possuir a crença no divino que o autor possuía, o seu raciocínio ajudou-me no processo de aceitação.
Quanto à adaptação ao cinema das Crónicas de Nárnia foi como enorme satisfação que vi o filme. Primeiro porque é muito fiel ao imaginário infantil: uma história de meninos que têm a oportunidade de serem príncipes e princesas num mundo de magia, em que o bem e o mal são simples de identificar e a redenção é possível. Sendo assim muito menos sombrio que Tolkien ou Rowling. Segundo, os efeitos especiais e os pormenores técnicos e são excelentes, sem qualquer descuramento no s detalhes. No que diz respeito às interpretações, Tilda Swinton está irrepreensível, num registo perto da androginia que já nos tinha mostrado em Orlando. Também Liam Neeson mostra os seus dotes vocais ao dar voz a Aslan, num registo sóbrio, profundo e cativante, comparável a vozes inconfundíveis como James Earl Jonse e Sean Connery.

Sobre a Mão e outros Ensaios, J. Lobo Antunes

Image hosted by Photobucket.com
O que me levou a comprar este livro foi a curiosidade de como e sobre que escreveria um reputado neuro-cirurgião e cujo irmão granjeia grande fama como escritor.
Dos vários ensaios que constituem o livro, tive uma maior empatia pelos de pendor mais humanista e uma óbvia maior dificuldade com os mais técnicos, o que é compreensível dada a minha formação e sensibilidade. No entanto, todos eles foram bastante elucidativos e uma fonte de aprendizagem. São vários os temas abordados e apesar da linha condutora de cada um ser una, há sempre pontos de interligação entre todos, e podemos sempre compará-los com a nossa experiência de vida.
Um dos temas é a relação médico-paciente e de como, numa época actual de desenvolvimento tecnológico, esta relação é de maior afastamento, sendo imperativo consciencializar os profissionais da saúde para a necessidade do toque humano aquando do tratamento da doença que ao debilitar e fragilizar o doente o deixa desamparado. A restituição de motivação ao combate da doença passa muito pelo toque e encorajamento de quem está perto e o médico e com certeza alguém em quem se deposita a maior das confianças neste período. Consequentemente, o tratamento da dor e do sofrimento causados pela doenças merece uma outra reflexão, com a apologia dos cuidados paliativos como forma de dar dignidade aos últimos momentos de vida de doentes na sua maioria em agravado estado de agonia.
Marcantes são as pessoas que nos influenciam, os nossos mestres de quem recebemos a sabedoria que tentamos alcançar e tentamos levar mais além. Marcante é também o poder do toque de uma mão e os seus vários tipos de toque, como a expressão de emoções e as capacidades e habilidades técnicas que esta confere.
A possibilidade de acesso à informação e ao conhecimento por parte dos pacientes coloca novos desafios aos médicos. Por um lado o crescente número de neo-hipocondríacos que se assumem quase como mais sábios que aqueles que os vão tratar, como os pacientes que apesar das respostas tentam procurar mais, preparar-se mais. Este acesso é também um dos factores que distingue o paciente das denominadas doenças da pobreza e da riqueza. Dependendo de estratos sociais, estilos de vidas e possibilidades económicas, diferentes doenças são-lhes características. Há, no entanto, uma maior preocupação pela maioria da população em adoptar novos estilos de vida saudáveis, com o objectivo de aumentar não só a qualidade como a quantidade de vida. E este aumento traz por sua vez consequências em termos de saúda o que levanta novos desafios à comunidade médica.
Por último, uma referência a dois temas que o autor aborda em ensaios diferentes mas que também não os dissocia: a literatura e a morte. A primeira considera-a uma professora na arte de lidar e conhecer o ser humano, uma arte que o médico não pode descurar, salientando-o que foi em vários livros que aprendeu a conviver com a morte como final inevitável de um paciente e sugerindo que todos os médicos deveriam ler algumas obras literárias.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

D. Giovanni, J. Saramago

Image hosted by Photobucket.com
Comendador – Os mortos não comem, são comidos.
...
Leporello – Senhor, já vou, já fui, já não estou.
...
Leporello – O futuro é um mar contido na concha das mãos de Deus, normalmente vai caindo sobre as nossas cabeças como o contínuo fluir de uma cascata, mas, de vez em quando, sempre há um pedacinho maior que se solta.
...
Don Giovanni – Nunca cantei serenatas à lua. À luz da lua, sim, mas nunca à lua. Não gasto o meu tempo com satélites. Tragam-me estrelas, e então cantarei.

Adeus, Minha Concubina, L. Lee

Image hosted by Photobucket.com
- Quando um homem ama outro, não pode ser simples; e é sempre difícil saber como começar.
- Um espectáculo constitui um breve encontro entre os actores e o público. A doçura repousa na brevidade e no melancólico desfecho. A representação permite ao actor ser alguém importante e aos espectadores partilhar uma parte dessa vida extraordinária.
- Os actores gozam da admiração de centenas de estranhos que são transportados para for a das suas vidas insignificantes pelas profundas emoções representadas diante deles. Mas esse encontro só dura umas horas. No dia seguinte, todos os participantes voltam à existência de todos os dias e tornam-se novamente em estranhos.
- O amor era como um jogo – se a pessoa ficasse a jogar durante muito tempo, arriscava-se a perder. A vida era como uma flor de feijão – reflectiu pesarosamente – ligeiramente adocicada e de cor ambígua, mas calorosa.
- Mas nada é imutável em todo o mundo. Até os mares podem transforma-se em campos férteis e terras férteis sem ser engolidos pelo mar.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

A Jóia da Família / The Family Stone

Image hosted by Photobucket.com
O filme retrata uma reunião familiar para comemorar a quadra festiva natalícia que será pautada pela apresentação da noiva do filho mais velho, Sarah Jessica Parker e Dermot Mulroney, respectivamente. A incompatibilização desta com a família devido às suas diferentes maneiras de ver a vida vai criar pequenos conflitos que permitirão aos personagens um maior auto-conhecimento e consequente amadurecimento. O filme visa sobretudo uma valorização dos laços familiares que se regem pelo amor incondicional e a aceitação de cada um dos seus membros pelo que este é e sem qualquer juízo preconceituoso.
Nota: As duas conotações do título original presentes no desenrolar do enredo.

Tão veloz como o desejo, L. Esquivel

Image hosted by Photobucket.com
- quanto tempo demora o desejo a enviar o sinal correcto e quanto tempo passa antes de chegar a resposta esperada? As variáveis são muitas, o que é inegável é que todo o processo começa com um olhar.
- … o mais importante não era o idioma utilizado mas a intenção presente naquilo que se comunicava.
- Terei de aprender a ouvir o seu silêncio para encontrar as respostas.
- O que não quis o meu pai ver que o deixou cego? O que quis reter com tanta força, que até parkinson lhe deu?
- Amar é um verbo. Demonstramos o nosso amor através de acções. E uma pessoa só se sente amada quando a outra lhe manifesta o seu amor com beijos, abraços, carícias e demonstrações de generosidade. Uma pessoa que ama procurará sempre o bem-estar físico e emocional da pessoa amada.
- E se é bem verdade que não só de pão vive o homem, também não pode sobreviver só de amor. Talvez por isso seja tão triste um apaixonado pobre. Por mais satisfatória que seja uma relação a nível emocional e sexual, a falta de dinheiro pode afectar e minar, pouco a pouco, até a maior paixão.
- … possuir significava depender e ele era demasiado livre para querer comprar amarras.
- Depois do amor não há coisa mais importante que a confiança e um dos benefícios da vida a doi9s é precisamente a possibilidade de desfrutar dela plenamente.
- Para poder perdoar é necessário aceitar o que não se pode mudar…
- A sua ausência é incomensurável. Não é possível explicar, não é possível transmitir a experiência de ficarmos sós. A única coisa que me parece evidente é eu já não ser a mesma.
- Eu pensava que estava bem preparada para enfrentar a sua morte, mas não. Nunca estamos preparados. O mistério da vida e da morte é demasiado poderoso. Não há mente que o consiga abarcar. Com dificuldade entendemos o que se passa ao nível da terceira dimensão. Sabemos apenas que os mortos já cá não estão, que partiram e nos deixaram sós. Todo aquele que já viu um corpo sem vida sabe do que estou a falar.
- No pó habitam milhares de milhões de presenças de seres que povoaram a Terra.
- … às vezes a vida é muito ingrata, mas não importa, o mais interessante no processo da comunicação é permitir-nos tomar consciência de que as palavras que saem do nosso corpo, seja na forma escrita, falada ou cantada, voam pelo espaço carregadas do eco de outras vozes que já antes de nós as tinham pronunciado.
- No fim de contas, é isso que importa. Que alguém perdura na memória graças ao poder transformador das suas palavras.

sábado, janeiro 07, 2006

A Noiva Cadáver

Image hosted by Photobucket.com
Tim Burton está mais doce. Os mais recentes filmes já não têm a negritude e desesperança (não só de cor) dos primeiros. Além da cor, há também uma maior luminosidade. No entanto, Burton continua a mostrar que lida com temas como a morte e o desenquadramento como nenhum outro autor. A morte não é o negro e o fim, é a cor e o princípio de uma nova vida, é o tempo da cor e da esperança. O negro esse pertence aos vivos e à sua mesquinhez.
Considerado à partida por muito como uma espécie de “continuação” de O Estranho Mundo de Jack, a Noiva está, no entanto, a vários níveis muito mais próxima do universo de Beetlejuice. A cor, os pormenores e trocadilhos linguísticos e até a lagarta parecem saídos desse filme.
Não se pode considerar este o melhor ou mais impressionante filme de Burton, mas é com certeza um filme a não perder, que nos deixa com um sorriso nos lábios.

E a cor, sempre a cor…

A vida Aquática

Image hosted by Photobucket.com

com Steve Zizzou
A Vida Aquática é um objecto de deleite visual em que a utilização da cor relembra T. Burton e L. Burham. A cor está sempre presente: no guarda-roupa, no cenário, na fotografia. É esta cor que embala esta sátira não só a Costeau mas a todo esse universo científico e de descoberta que povoou a imaginação de uma geração, na qual também se inserem Sagan e Attenborough. Tudo isto servido por um excelente naipe de actores. É daqueles filmes que primeiro se estranha mas depois se entranha.

Tempo do Adeus

DNA
GR
LER

Tempo de Pausa

A pausa é necessária:
ao descanso, ao realinhamento, à simplificação.