- … todo aquele edifício de morte, era ele quem o tinha erigido.
- Estamos a aproximar-nos da zona obscura, da zona onde as regras da morte se situam antes das regras da vida.
- Há gente idiota, mas não existe um estado estúpido. Se o estado faz de conta que não vê o que se passa, é porque sabe muito bem que a sua máquina judiciária ia emperrar ao primeiro confronto com o antigo código.
- Como todas as coisas grandiosas, o kanun está para além do bem e do mal.
- É simultaneamente absurdo e fatal, como todas as coisas grandiosas.
- De algumas pancadas batidas a uma porta pode depender a sobrevivência ou a extinção de gerações inteiras.
- … os vivos não passam de mortos de passagem por esta vida…
- a pouco e pouco, o espírito enchia-se de uma nebulosidade acinzentada. Qualquer coisa mais do que nevoeiro mas menos do que pensamento. Qualquer coisa de intermédio, opaco, extensível e lacunar. Mal uma zona do seu cérebro se descobria, logo outra se encobria.
- E sentiu que aquela era uma pergunta que podia preencher toda uma existência humana.
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