(Adaptado - National Geographic Fevereiro)
Afinal o amor não se explica só por com sendo um sentimento de difícil definição. O amor caracteriza-se por um conjunto de reacções químicas, aparentemente mais fáceis de explicar. Para começar há que ver a sua localização: o amor activa as áreas cerebrais associadas à recompensa e ao prazer, ou seja, a área tegmental ventral e o núcleo caudado.
O estado de paixão está ligado ao aumento de produção de Dopamina, um neurotransmissor, que se pode denominar de poção endógena do amor. O mais curioso é que a paixão tem um comportamento bioquímico em muito semelhante às DOC, doenças obsessivas compulsivas e que resultam de um desequilíbrio nos níveis de serotonina, um outro neurotransmissor.
Este é o comportamento químico do nosso corpo, mas o que nos faz atrair por alguém? São várias a teorias.
Uma é que o amor romântico tem as suas bases em momentos íntimos vividos na primeira infância, ou seja, amamos quem amamos não tanto pelo futuro que esperamos construir, mas pelo passado que pretendemos recuperar.
Outra afirma que se procura no outro o genótipo mais diferente do seu, ou seja, busca-se uma complementaridade biológica. Se o objectivo é a reprodução, a complementaridade biológica permite a formação de seres mais fortes, pois na definição genética do individuo vingam os genes mais fortes.
Fica a constatação: Escolhemos os parceiros, mas raramente se tem consciência das reacções biológicas inatas subjacentes a essa escolha.
Aponta-se para o término de relações ao fim de quatro anos, pois este é o tempo necessário a criar um filho na primeira fase de infância. A paixão afinal é bastante prática. O ser humano na sua primeira infância é completamente dependente dos seus progenitores, então a paixão tem como objectivo mantê-los unidos durante este período, após o qual a criança tem maior nível de independência.
Mas há outros motivos para a paixão se esvair. A paixão tem sempre um prazo de validade porque uma exposição demasiado longa aos seus efeitos pode provocar danos irremediáveis no cérebro. O excesso de dopamina no cérebro tem o mesmo efeito de uma droga.
Mas há maneiras de ajudar a produção de dopamina de modo a manter o “fogo” acesso. A novidade induz a libertação de dopamina, por isso fazer coisas novas juntos ajuda a manter este espírito.
Em quase contraponto à dopamina existe a Oxitocina, hormona que provoca a sensação de ligação, de apego. E que está frequentemente registada em maior nível em indivíduos com relações de longa duração bem sucedidas. mas também a produção desta pode ser ajudada: massajar e fazer amor desencadeiam a produção de oxitocina.
E já agora, sabia que: ma pessoa que corra sem sair do sítio antes de se encontrar com alguém, terá mais probabilidade de achar essa pessoa interessante. Assim, primeiros encontros que envolvam actividades de stress têm mais chance de conduzir a um novo encontro.
O estado de paixão está ligado ao aumento de produção de Dopamina, um neurotransmissor, que se pode denominar de poção endógena do amor. O mais curioso é que a paixão tem um comportamento bioquímico em muito semelhante às DOC, doenças obsessivas compulsivas e que resultam de um desequilíbrio nos níveis de serotonina, um outro neurotransmissor.
Este é o comportamento químico do nosso corpo, mas o que nos faz atrair por alguém? São várias a teorias.
Uma é que o amor romântico tem as suas bases em momentos íntimos vividos na primeira infância, ou seja, amamos quem amamos não tanto pelo futuro que esperamos construir, mas pelo passado que pretendemos recuperar.
Outra afirma que se procura no outro o genótipo mais diferente do seu, ou seja, busca-se uma complementaridade biológica. Se o objectivo é a reprodução, a complementaridade biológica permite a formação de seres mais fortes, pois na definição genética do individuo vingam os genes mais fortes.
Fica a constatação: Escolhemos os parceiros, mas raramente se tem consciência das reacções biológicas inatas subjacentes a essa escolha.
Aponta-se para o término de relações ao fim de quatro anos, pois este é o tempo necessário a criar um filho na primeira fase de infância. A paixão afinal é bastante prática. O ser humano na sua primeira infância é completamente dependente dos seus progenitores, então a paixão tem como objectivo mantê-los unidos durante este período, após o qual a criança tem maior nível de independência.
Mas há outros motivos para a paixão se esvair. A paixão tem sempre um prazo de validade porque uma exposição demasiado longa aos seus efeitos pode provocar danos irremediáveis no cérebro. O excesso de dopamina no cérebro tem o mesmo efeito de uma droga.
Mas há maneiras de ajudar a produção de dopamina de modo a manter o “fogo” acesso. A novidade induz a libertação de dopamina, por isso fazer coisas novas juntos ajuda a manter este espírito.
Em quase contraponto à dopamina existe a Oxitocina, hormona que provoca a sensação de ligação, de apego. E que está frequentemente registada em maior nível em indivíduos com relações de longa duração bem sucedidas. mas também a produção desta pode ser ajudada: massajar e fazer amor desencadeiam a produção de oxitocina.
E já agora, sabia que: ma pessoa que corra sem sair do sítio antes de se encontrar com alguém, terá mais probabilidade de achar essa pessoa interessante. Assim, primeiros encontros que envolvam actividades de stress têm mais chance de conduzir a um novo encontro.
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