Como Água para Chocolate é um livro de Laura Esquivel que conta a história do amor proibido de Pedro e Tita devido a um tradição familiar em tempos da revolução villista. O mais interessante deste livro creio que é a sua estrutura: a narrativa que percorre mais de 20 anos é dividida em doze meses e cada mês é-nos apresentado por uma receita exótica que se dilui na própria história.
Quanto ao filme, cuja adaptação foi feita pela própria Esquivel, este não deixa transparecer o mais bonito do livro, exactamente a sua estrutura e esse exotismo, tão próprio do realismo mágico das literaturas sul-americanas. Transparece, no entanto, uma das suas mais emblemáticas mensagens: a culinária é uma silenciosa demonstração de amor, rica em cheiros, paladares e texturas.
Será por isso que não há melhor comida que a de mãe? E que a melhor maneira para chegar ao coração de alguém é pelo estômago?
4 comentários:
Tenho sérias dúvidas... Afinal, pela boca morre o peixe!
;p
Literatura sul-americana? Mas se a história se passa no México... isso não é América do Sul, mas sim do Norte! Até estão na mesma confederação futebolística que os EUA e o Canadá. Cheira-me a discriminação racial...
Correcção: latino-americana. Pode ser?
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