A Lia está em Itália a desfrutar de uma merecida semana de férias e a conhecer um país interessantíssimo do qual somente pude apreciar umas horas de Roma. Foi uma experiência curta, mas agradável.
A minha foi uma curta visita. Um passeio com cerca de três horas em que somente percorri algumas ruas que não recordo sequer os nomes. Fui guiada por três colegas de trabalho que me acolheram com a maior das simplicidades e das simpatias em algumas das minhas viagens de trabalho ao estrangeiro: o Frank da Irlanda, a Mirja da Finlândia e o Luciano da Itália.
Como a visita foi curta, eles fizeram questão de me levar primeiro a uma das mais típicas fontes da cidade, na qual atirei uma moeda. Conta a tradição que quem para lá atira uma moeda não morre sem lá voltar novamente. Agora, só falta lá voltar. Não sei quando, mas voltarei certamente.
Passeando pelas poucas ruas que passei, deu para comprovar as habilidades automobilísticas dos italianos. Ou direi dos romanos? Sim, porque agora percebo porque é que os romanos são loucos. Atravessar nas passadeiras? Claro! Mas isso não implica que os carros parem nelas. E o pior não são os carros. São as famosas lambretas e vespas, tradição seguida em Portugal pelos nossos telepizzas. Se for uma estrada mais larga é quase uma aventura épica passar para o outro lado. Na minha opinião, a melhor opção é ver onde está o maior grupo de turistas pronto a atravessar, metermo-nos no meio e aproveitar a maré.
Depois, quando menos se espera, podemos encontrar no meio de uma pequena praça um obelisco egípcio oferecido por um faraó de renome a um imperador, igualmente de renome. Eu acho que foi uma oferta da Cleópatra ao Júlio César, mas não me lembro, por isso pode ter sido doutro qualquer.
Passei igualmente por uma praça bastante ampla e luminosa cheia de pintores, mais ou menos profissionais, exactamente como vemos nos filmes. Depois foi tempo de sentar numa pequena e escondida esplanada e aproveitar mais uma oportunidade, que se revelou ser a última, de estar com o meu trio de acompanhantes.
Relembro Roma como uma cidade quente e banhada pelo sol, a lembrar tempos primitivos em que nada separava os homens do calor impiedoso a não ser a sua própria roupa. Aliás, andar por Roma é desafiar a nossa própria imaginação a colocar-nos noutros tempos, noutras realidades.
Relembro Roma com um sorriso…
1 comentário:
eu não fui a roma, mas posso constatar que estes romanos são doidos (como dizia o Asterix)...mesmo! Mas em compensação Itália é lindíssima, senti-me em casa!
beijos linda
(até amanhã)
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