“Deus procura primeiro os que sofrem antes do conhecimento específico da dor, talvez porque os outros sabem demasiado para poderem ser salvos.”
“Não era a morte que te incomodava, mas o vagar dela, a tortura da doença.”
“Mas o estilo é uma maneira de ser, não uma farda de fim-de-semana.”
“… mas tudo aquilo de que duvidamos é possível,…”
“A morte é um segredo bem guardado, o único de cujos os direitos de autor Ele não prescindiu.”
“… ampliações máximas de pormenores mínimos.”
“eras uma tese de doutoramento existencial em movimento.”
“Mas rala-me pensar que posso não ter mais do que ideias-de-reacção.”
“Pai nosso, eu não quero já o céu. Aos vivos, incomoda-os o cheiro dos mortos.”
“… cheiro a medo que é talvez o cheiro derradeiro.”
“Passei a vida inteira a querer interpretar-te – oh! delicioso desperdício! – e nem sequer era por amor.”
“… ficámos a ver a primeira demão do sol sobre os telhados…”
“… a relatividade das entregas como regra de entrega absoluta.”
“… em busca dessas palavras a menos…”
“… nessa coragem da incompletude…”
“… uma alma capaz de acrescentar cor à tela que lhe apresentamos.”
“Coxeavas um bocadinho da alma, lá aparecia um rasto de lama debaixo da bainha, mala feita à pressa, com a roupa engelhada de quem muito viaja.”
“… nesse rascunho de nuvens…”
“Só para os vivos os mortos têm passado – o pior da morte é este presente obrigatório…”
“Amar em abstracto é muito mais ágil do que amar em concreto.”
“Não há entendimento para o sofrimento dos outros…”
“Um desespero pelo bem que lança pó de estrelas nos olhos e apaga os pequenos ressentimentos quotidianos.”
“A alma é um vício.”
“e aquilo que nos transforma é nosso, meu traste, queira ou não queira.”
“Quando as coisas deixam de durar, alteram-se.”
“… o amor que sobrevive é o das apoteoses obscuras, que não aguentam sequências.”
“… o Bem … prefiro chamar capacidade de renovação humana.”
“Os semeadores de horror sempre foram uma minoria – uma minoria eficaz, sim…”
“Uma memória que me fala sobretudo, como todas as memórias, daquilo que não existiu. Nesta fotografia não te esqueço. Meticulosamente, de cada vez que me esforço por reter-te e começo a inventar-te. Tudo em ti tem asas, agora – o teu riso, os teus passos. Até nas poucas frases que de ti recordo há um restolhar de penas.”
sexta-feira, junho 18, 2004
Relembro Roma...
A Lia está em Itália a desfrutar de uma merecida semana de férias e a conhecer um país interessantíssimo do qual somente pude apreciar umas horas de Roma. Foi uma experiência curta, mas agradável.
A minha foi uma curta visita. Um passeio com cerca de três horas em que somente percorri algumas ruas que não recordo sequer os nomes. Fui guiada por três colegas de trabalho que me acolheram com a maior das simplicidades e das simpatias em algumas das minhas viagens de trabalho ao estrangeiro: o Frank da Irlanda, a Mirja da Finlândia e o Luciano da Itália.
Como a visita foi curta, eles fizeram questão de me levar primeiro a uma das mais típicas fontes da cidade, na qual atirei uma moeda. Conta a tradição que quem para lá atira uma moeda não morre sem lá voltar novamente. Agora, só falta lá voltar. Não sei quando, mas voltarei certamente.
Passeando pelas poucas ruas que passei, deu para comprovar as habilidades automobilísticas dos italianos. Ou direi dos romanos? Sim, porque agora percebo porque é que os romanos são loucos. Atravessar nas passadeiras? Claro! Mas isso não implica que os carros parem nelas. E o pior não são os carros. São as famosas lambretas e vespas, tradição seguida em Portugal pelos nossos telepizzas. Se for uma estrada mais larga é quase uma aventura épica passar para o outro lado. Na minha opinião, a melhor opção é ver onde está o maior grupo de turistas pronto a atravessar, metermo-nos no meio e aproveitar a maré.
Depois, quando menos se espera, podemos encontrar no meio de uma pequena praça um obelisco egípcio oferecido por um faraó de renome a um imperador, igualmente de renome. Eu acho que foi uma oferta da Cleópatra ao Júlio César, mas não me lembro, por isso pode ter sido doutro qualquer.
Passei igualmente por uma praça bastante ampla e luminosa cheia de pintores, mais ou menos profissionais, exactamente como vemos nos filmes. Depois foi tempo de sentar numa pequena e escondida esplanada e aproveitar mais uma oportunidade, que se revelou ser a última, de estar com o meu trio de acompanhantes.
Relembro Roma como uma cidade quente e banhada pelo sol, a lembrar tempos primitivos em que nada separava os homens do calor impiedoso a não ser a sua própria roupa. Aliás, andar por Roma é desafiar a nossa própria imaginação a colocar-nos noutros tempos, noutras realidades.
Relembro Roma com um sorriso…
A minha foi uma curta visita. Um passeio com cerca de três horas em que somente percorri algumas ruas que não recordo sequer os nomes. Fui guiada por três colegas de trabalho que me acolheram com a maior das simplicidades e das simpatias em algumas das minhas viagens de trabalho ao estrangeiro: o Frank da Irlanda, a Mirja da Finlândia e o Luciano da Itália.
Como a visita foi curta, eles fizeram questão de me levar primeiro a uma das mais típicas fontes da cidade, na qual atirei uma moeda. Conta a tradição que quem para lá atira uma moeda não morre sem lá voltar novamente. Agora, só falta lá voltar. Não sei quando, mas voltarei certamente.
Passeando pelas poucas ruas que passei, deu para comprovar as habilidades automobilísticas dos italianos. Ou direi dos romanos? Sim, porque agora percebo porque é que os romanos são loucos. Atravessar nas passadeiras? Claro! Mas isso não implica que os carros parem nelas. E o pior não são os carros. São as famosas lambretas e vespas, tradição seguida em Portugal pelos nossos telepizzas. Se for uma estrada mais larga é quase uma aventura épica passar para o outro lado. Na minha opinião, a melhor opção é ver onde está o maior grupo de turistas pronto a atravessar, metermo-nos no meio e aproveitar a maré.
Depois, quando menos se espera, podemos encontrar no meio de uma pequena praça um obelisco egípcio oferecido por um faraó de renome a um imperador, igualmente de renome. Eu acho que foi uma oferta da Cleópatra ao Júlio César, mas não me lembro, por isso pode ter sido doutro qualquer.
Passei igualmente por uma praça bastante ampla e luminosa cheia de pintores, mais ou menos profissionais, exactamente como vemos nos filmes. Depois foi tempo de sentar numa pequena e escondida esplanada e aproveitar mais uma oportunidade, que se revelou ser a última, de estar com o meu trio de acompanhantes.
Relembro Roma como uma cidade quente e banhada pelo sol, a lembrar tempos primitivos em que nada separava os homens do calor impiedoso a não ser a sua própria roupa. Aliás, andar por Roma é desafiar a nossa própria imaginação a colocar-nos noutros tempos, noutras realidades.
Relembro Roma com um sorriso…
quinta-feira, junho 17, 2004
Requisitos
Namorado procura-se. De seguida, apresentam-se os requisitos mínimos de candidatura. Aos interessados, que deixem contacto.
Importante:
- sem atachos, vulgo asteriscos, envolventes, namorados, maridos, amantes, esponjas e afins (obrigatório)
- Sentido de humor (obrigatório)
- Inteligente (preferencial)
- Gosto por cinema (obrigatório)
- Não fumador(obrigatório)
- bebedor de álcool ocasional
- capacidade para maratonas de Trivial (preferencial)
Aspecto:
- Idade Mínima/Máxima: 23/33 (a considerar, consoante o candidato)
- Altura: condizente com o meu 1,56m
- Moreno (preferencial)
Concessões:
- dispensa para jogos de futebol semanais com os amigos
- dispensa para saídas semanais com os amigos. Com a amigas só se estas tiverem atachos.
Importante:
- sem atachos, vulgo asteriscos, envolventes, namorados, maridos, amantes, esponjas e afins (obrigatório)
- Sentido de humor (obrigatório)
- Inteligente (preferencial)
- Gosto por cinema (obrigatório)
- Não fumador(obrigatório)
- bebedor de álcool ocasional
- capacidade para maratonas de Trivial (preferencial)
Aspecto:
- Idade Mínima/Máxima: 23/33 (a considerar, consoante o candidato)
- Altura: condizente com o meu 1,56m
- Moreno (preferencial)
Concessões:
- dispensa para jogos de futebol semanais com os amigos
- dispensa para saídas semanais com os amigos. Com a amigas só se estas tiverem atachos.
Nós? Complicadas?
Se nos insinuamos, somos atiradiças;
Se ficamos na nossa, estamos a fazer-nos de difíceis.
Se aceitamos fazer amor no início do relacionamento, somos mulheres fáceis; Se não queremos ainda, estamos a fazer-nos de difíceis.
Se pomos limitações no namoro, somos autoritárias;
Se concordamos com o que o namorado diz, somos lerdas.
Se lutamos por estudos e profissões, somos ambiciosas;
Se adoramos falar de política e economia, somos feministas;
Se não ligamos para estes assuntos, somos desinformadas.
Se corremos para matar uma barata, não somos femininas;
Se fugimos de uma barata, somos medrosas.
Se aceitamos tudo na cama, somos vulgares;
Se não aceitamos, somos difíceis.
Se adoramos roupas e cosméticos, somos fúteis;
Se não gostamos, somos desleixadas.
Se nos chateamos com alguma atitude dele, somos mimadas;
Se aceitamos tudo o que ele faz, estamos no papo.
Se queremos ter 4 filhos, somos inconsequentes malucas.
Se gostamos de música light, somos umas românticas sem graça.
Se usamos saias curtas, também somos vulgares
Se usamos roupa composta,somos crentes.
Se estamos brancas, eles dizem para apanharmos um bocadinho de sol;
Se estamos bem bronzeadas, eles olham para a primeira loira que passa, que normalmente é branca.
Se fazemos uma cena de ciúmes, somos neuróticas
Se não fazemos, não sabemos defender seu amor
Se falamos mais alto que eles, somos descontroladas
Se falamos mais baixo, somos submissas
E depois vêm dizer que a mulher é que é complicada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
The Reason, Hoobastank
I'm not a perfect person
There's many things I wish I didn't do
But I continue learning
I never meant to do those things to you
And so I have to say before I go
That I just want you to know
I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
and the reason is you
I'm sorry that I hurt you
It's something I must live with everyday
And all the pain I put you through
I wish that I could take it all away
And be the one who catches all your tears
Thats why i need you to hear
I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
and the reason is You
and the reason is you
and the reason is you
and the reason is you
I'm not a perfect person
I never meant to do those things to you
And so I have to say before I go
That I just want you to know
I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
and the reason is you
I've found a reason to show
A side of me you didn't know
A reason for all that I do
And the reason is you
There's many things I wish I didn't do
But I continue learning
I never meant to do those things to you
And so I have to say before I go
That I just want you to know
I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
and the reason is you
I'm sorry that I hurt you
It's something I must live with everyday
And all the pain I put you through
I wish that I could take it all away
And be the one who catches all your tears
Thats why i need you to hear
I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
and the reason is You
and the reason is you
and the reason is you
and the reason is you
I'm not a perfect person
I never meant to do those things to you
And so I have to say before I go
That I just want you to know
I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
and the reason is you
I've found a reason to show
A side of me you didn't know
A reason for all that I do
And the reason is you
In the Shadows, The Rasmus
Oou-oou oou-oou
Oou-oou oou-oou
No sleep,
No sleep, until I'm done with finding the answer
Won't stop,
Won't stop, before I find the cure for this cancer
Sometimes I feel like going down I'm so disconnected
Somehow I know that I am haunted to be wanted
I've been watching, I've been waiting
In the shadows for my time
I've been searching, I've been living
For tomorrows all my life
Oou-oou oou-oou
Oou-oou oou-oou
In the shadows...
Oou-oou oou-oou
Oou-oou oou-oou
In the shadows...
They say that I must learn to kill before I can feel safe
But I, I'd rather kill myself than turn into their slave
Sometimes I feel that I should go and play with the thunder
Somehow I just don't wanna stay and wait for a wonder
I've been watching, I've been waiting
In the shadows for my time
I've been searching, I've been living
For tomorrows all my life
Lately, I've been walking, walking in circles
Watching, waiting for something
Feel me, touch me, heal me
Come take me higher
I've been watching, I've been waiting
In the shadows for my time
I've been searching, I've been living
For tomorrows all my life
I've been watching..........
I've been waiting..........
I've been searching..........
I've been living..........
for tomorrows.....
Oou-oou oou-oou
Oou-oou oou-oou
In the shadows.....
Oou-oou oou-oou
Oou-oou oou-oou
In the shadows.....
I've been waiting...
Oou-oou oou-oou
No sleep,
No sleep, until I'm done with finding the answer
Won't stop,
Won't stop, before I find the cure for this cancer
Sometimes I feel like going down I'm so disconnected
Somehow I know that I am haunted to be wanted
I've been watching, I've been waiting
In the shadows for my time
I've been searching, I've been living
For tomorrows all my life
Oou-oou oou-oou
Oou-oou oou-oou
In the shadows...
Oou-oou oou-oou
Oou-oou oou-oou
In the shadows...
They say that I must learn to kill before I can feel safe
But I, I'd rather kill myself than turn into their slave
Sometimes I feel that I should go and play with the thunder
Somehow I just don't wanna stay and wait for a wonder
I've been watching, I've been waiting
In the shadows for my time
I've been searching, I've been living
For tomorrows all my life
Lately, I've been walking, walking in circles
Watching, waiting for something
Feel me, touch me, heal me
Come take me higher
I've been watching, I've been waiting
In the shadows for my time
I've been searching, I've been living
For tomorrows all my life
I've been watching..........
I've been waiting..........
I've been searching..........
I've been living..........
for tomorrows.....
Oou-oou oou-oou
Oou-oou oou-oou
In the shadows.....
Oou-oou oou-oou
Oou-oou oou-oou
In the shadows.....
I've been waiting...
terça-feira, junho 15, 2004
Inquérito Mil Folhas
Qual foi o último livro que leu ?
O último que terminei de ler foi Contos do Nascer da Terra, de Mia Couto.
O último que abandonou a meio?
Livros por acabar de ler são alguns. Ou porque naquele momento a minha atenção foi desviada para um outro livro, ou simplesmente porque se calhar não é a melhor altura para o ler. Às vezes, o interregno é de anos, mas acabam por ser lidos.
E o último que ofereceu?
Os últimos foram Mia Couto.
Lê vários ao mesmo tempo?
Actualmente não tenho tanto esse hábito, ou sim. Talvez por isso tenha vários por finalizar. Mas em tempos de faculdade era o prato do dia.
Como é que arruma os seus livros?
Por secções temáticas e dentro das mesmas por ordem alfabética.
Tem mais ficção, poesia, ensaio…?
Ficção.
Onde é que prefere ler (cama, praia, etc.)?
Em casa no quarto. Já li muito no comboio, fui lá que fiz as leituras da faculdade.
Que livro gostaria de ver traduzido em Portugal?
Actualmente raramente leio sem ser em português.
Sublinha os livros, escreve nas margens, usa marcadores?
Sou incapaz de ler um livro sem um lápis por perto. Foi um hábito adquirido na faculdade que não perdi e faço questão em não perder. Sublinho e faço apontamentos, se achar necessário.
Consegue escolher o livro da sua vida?
Não “o”, mas existem “os”. Foram vários os livros que me tocaram. Por uma ordem mais ou menos cronológica: O Monte do Ventos Uivantes de Emily Brontë; Como Água Para Chocolate de Laura Esquível, pela história e a estrutura culinária; Clube dos Anjos/Os Orangotangos de Borges de Luís Fernando Veríssimo, pelo humor dos dois livros, o apelo gastronómico do primeiro e a revisitação de Allen Poe e Borges no segundo; O Chão que Ela Pisa de Salman Rushdie, pelo conhecimento que me deu do mundo oriental e pela fusão com o mundo ocidental; e Loucos Por Amor de Sam Shepard, pelo sentimento através da economia de palavras.
O último que terminei de ler foi Contos do Nascer da Terra, de Mia Couto.
O último que abandonou a meio?
Livros por acabar de ler são alguns. Ou porque naquele momento a minha atenção foi desviada para um outro livro, ou simplesmente porque se calhar não é a melhor altura para o ler. Às vezes, o interregno é de anos, mas acabam por ser lidos.
E o último que ofereceu?
Os últimos foram Mia Couto.
Lê vários ao mesmo tempo?
Actualmente não tenho tanto esse hábito, ou sim. Talvez por isso tenha vários por finalizar. Mas em tempos de faculdade era o prato do dia.
Como é que arruma os seus livros?
Por secções temáticas e dentro das mesmas por ordem alfabética.
Tem mais ficção, poesia, ensaio…?
Ficção.
Onde é que prefere ler (cama, praia, etc.)?
Em casa no quarto. Já li muito no comboio, fui lá que fiz as leituras da faculdade.
Que livro gostaria de ver traduzido em Portugal?
Actualmente raramente leio sem ser em português.
Sublinha os livros, escreve nas margens, usa marcadores?
Sou incapaz de ler um livro sem um lápis por perto. Foi um hábito adquirido na faculdade que não perdi e faço questão em não perder. Sublinho e faço apontamentos, se achar necessário.
Consegue escolher o livro da sua vida?
Não “o”, mas existem “os”. Foram vários os livros que me tocaram. Por uma ordem mais ou menos cronológica: O Monte do Ventos Uivantes de Emily Brontë; Como Água Para Chocolate de Laura Esquível, pela história e a estrutura culinária; Clube dos Anjos/Os Orangotangos de Borges de Luís Fernando Veríssimo, pelo humor dos dois livros, o apelo gastronómico do primeiro e a revisitação de Allen Poe e Borges no segundo; O Chão que Ela Pisa de Salman Rushdie, pelo conhecimento que me deu do mundo oriental e pela fusão com o mundo ocidental; e Loucos Por Amor de Sam Shepard, pelo sentimento através da economia de palavras.
The Day After Tomorrow (2004)
Poderá alguém saber com toda a certeza onde estará no dia depois de amanhã? Poderá algum técnico prever com certeza o tempo que fará no dia depois de amanhã? E se o dia depois de amanhã não existir?
A história deste filme assenta na premissa de que o aquecimento global, ao provocar o degelo das calotas polares, poderá causar uma segunda idade do gelo. Esta teoria, tida por muitos como impossível, torna-se, no entanto, realidade. Derrubando qualquer modelo de previsão meteorológica e sem qualquer tipo de aviso, esta calamidade atinge grande parte do hemisfério norte, que se torna um imenso glaciar.
Para além do desenvolvimento desta enorme catástrofe climatérica que nos permite ter grandes cenas de efeitos visuais, a história prossegue igualmente com a sua faceta mais humana. E neste aspecto, em vez de dispersar a linearidade do filme em diversas histórias particulares, o filme segue apenas a o cientista que previu a catástrofe em busca do seu filho soterrado na biblioteca Municipal de Nova Iorque.
Gostei de vários pormenores do filme: a visualização das tempestades e o seu modo de actuação; a fuga aos efeitos pirotécnicos (acho que é o primeiro filme catástrofe que vejo sem explosões); o edifício em que os jovens se refugiam ser uma biblioteca, pois são os edifícios do ponto de vista estrutural talvez mais bem capacitados para resistir a uma calamidade; a alusão à Bíblia de Guttenberg e às leis sobre os impostos; uma nova maneira de ver Nova Iorque “destruída”.
Não gostei: da animação dos lobos; numa biblioteca há mais para queimar do que livros, por exemplo, mesa e cadeiras.
A história deste filme assenta na premissa de que o aquecimento global, ao provocar o degelo das calotas polares, poderá causar uma segunda idade do gelo. Esta teoria, tida por muitos como impossível, torna-se, no entanto, realidade. Derrubando qualquer modelo de previsão meteorológica e sem qualquer tipo de aviso, esta calamidade atinge grande parte do hemisfério norte, que se torna um imenso glaciar.
Para além do desenvolvimento desta enorme catástrofe climatérica que nos permite ter grandes cenas de efeitos visuais, a história prossegue igualmente com a sua faceta mais humana. E neste aspecto, em vez de dispersar a linearidade do filme em diversas histórias particulares, o filme segue apenas a o cientista que previu a catástrofe em busca do seu filho soterrado na biblioteca Municipal de Nova Iorque.
Gostei de vários pormenores do filme: a visualização das tempestades e o seu modo de actuação; a fuga aos efeitos pirotécnicos (acho que é o primeiro filme catástrofe que vejo sem explosões); o edifício em que os jovens se refugiam ser uma biblioteca, pois são os edifícios do ponto de vista estrutural talvez mais bem capacitados para resistir a uma calamidade; a alusão à Bíblia de Guttenberg e às leis sobre os impostos; uma nova maneira de ver Nova Iorque “destruída”.
Não gostei: da animação dos lobos; numa biblioteca há mais para queimar do que livros, por exemplo, mesa e cadeiras.
Abaixo o Amor - Down with Love
Na tradição das comédias de enganos, temos Abaixo o Amor – Down With Love, com Renée Zellwegger e Ewan McGregor. Com a história a decorrer algures na década de 60, esta história de amor entre um jornalista engatatão e uma escritora feminista tem como ponto forte a comicidade dos actores, muito bem secundados por Sarah Paulson e David Hyde Pierce.
É um filme engraçado a fazer um triângulo musical com Moulin Rouge (Ewan McGregor) e Chicago (Renée Zellwegger) e que, tal como estes, prima por um guarda roupa glamoroso e colorido, com uma influência bastante Coco Chanel, nas indumentárias femininas.
É um filme engraçado a fazer um triângulo musical com Moulin Rouge (Ewan McGregor) e Chicago (Renée Zellwegger) e que, tal como estes, prima por um guarda roupa glamoroso e colorido, com uma influência bastante Coco Chanel, nas indumentárias femininas.
Sweet November
É um filme romântico com alguns traços de comicidade, mas com final trágico.
Não é nada de especial e, na minha singela opinião, vale apenas como ensaio na credibilidade de Charlize Theron com actriz de cariz dramático.
Quanto à história, Nelson (Keanu Reeves) é um publicitário obcecado pelo seu trabalho, perdendo o contacto com a realidade, que um dia conhece Sara, uma mulher atípica que vive a vida momento a momento. Com dois estilos de vida opostos, as suas vidas chocam literalmente e Sara propõe-lhe que durante um mês Nelson aceite viver de um modo completamente diferente. Ao ser despedido, Nelson resolve aceitar e a sua vida nunca mais será a mesma, blábláblá.
A história não surpreende e os actores também não.
Não é nada de especial e, na minha singela opinião, vale apenas como ensaio na credibilidade de Charlize Theron com actriz de cariz dramático.
Quanto à história, Nelson (Keanu Reeves) é um publicitário obcecado pelo seu trabalho, perdendo o contacto com a realidade, que um dia conhece Sara, uma mulher atípica que vive a vida momento a momento. Com dois estilos de vida opostos, as suas vidas chocam literalmente e Sara propõe-lhe que durante um mês Nelson aceite viver de um modo completamente diferente. Ao ser despedido, Nelson resolve aceitar e a sua vida nunca mais será a mesma, blábláblá.
A história não surpreende e os actores também não.
Eu, tu, eles
Eu, Tu, Eles tem como base a vida real. Algures no nordeste brasileiro, uma mulher simples partilha a vida com os seus três maridos e os seus filhos.
Darlene (Regina) é uma jovem mulher para quem a vida não é fácil. Com um filho e após ter sido abandonada à porta da igreja, aceita partilhar a sua vida com Osias (Lima Duarte) um homem um pouco rude e seco que vê em Darlene a oportunidade de ter um filho e de ter alguém que lhe dirija a casa. Esta relação, de início promissora, revela-se um desapontamento para Darlene cuja saída de casa é impedida por Zezinho (Stênio Garcia), um primo de Osias que vai morar lá para casa. Sem o carinho e o respeito que esperava por parte do seu marido, Darlene acaba por ter em Zezinho o seu grande amigo e companheiro e a sua relação acaba por ter como fruto um filho. Mas a vida continua a ser difícil para Darlene, que se vê obrigada a ir trabalhar todos os dias para a apanha da cana-de-açúcar. É aí que conhece Ciro (Luiz Carlos Vasconcelos), um homem jovem que desperta nela o desejo e a paixão. E dessa paixão nasce uma nova criança.
Um filme de subtilidades e sensibilidades e uma oportunidade para sentir e ver o amor nas suas diversas acepções através do excelente trabalho dos actores.
A ver.
Darlene (Regina) é uma jovem mulher para quem a vida não é fácil. Com um filho e após ter sido abandonada à porta da igreja, aceita partilhar a sua vida com Osias (Lima Duarte) um homem um pouco rude e seco que vê em Darlene a oportunidade de ter um filho e de ter alguém que lhe dirija a casa. Esta relação, de início promissora, revela-se um desapontamento para Darlene cuja saída de casa é impedida por Zezinho (Stênio Garcia), um primo de Osias que vai morar lá para casa. Sem o carinho e o respeito que esperava por parte do seu marido, Darlene acaba por ter em Zezinho o seu grande amigo e companheiro e a sua relação acaba por ter como fruto um filho. Mas a vida continua a ser difícil para Darlene, que se vê obrigada a ir trabalhar todos os dias para a apanha da cana-de-açúcar. É aí que conhece Ciro (Luiz Carlos Vasconcelos), um homem jovem que desperta nela o desejo e a paixão. E dessa paixão nasce uma nova criança.
Um filme de subtilidades e sensibilidades e uma oportunidade para sentir e ver o amor nas suas diversas acepções através do excelente trabalho dos actores.
A ver.
terça-feira, junho 08, 2004
XV Festival de Teatro Amador de Sintra
A edição deste ano do Festival de Teatro Amador de Sintra foi um grande motivo de alegria para o Grupo de Teatro A.C.to. A peça que levamos a concurso foi “A Árvore dos Desejos”, uma história com personagens do universo infantil e com preocupações ambientais.
A história tem início com a apresentação do projecto “Bólis” ao conselho beringélico por parte dos bruxos poluidores. Apesar de parecer um excelente projecto, este revela-se destruidor da floresta Beringela. Então, para a salvar, os seus vários habitantes (Fada, Pássaro Mágico, Rúfia, Cogumelos e Rodolfo) juntam-se num acto de coragem e solidariedade. Pelo meio vão vivendo várias aventuras e momentos de humor.
Foi com esta história que o A.C.to ganhou três prémios: Melhor Texto Original, Melhores Efeitos Teatrais e Melhor Figurino. O Grupo está de parabéns. Todos! Porque nada disto seria possível sem o empenho de cada um. Obrigado.
A história tem início com a apresentação do projecto “Bólis” ao conselho beringélico por parte dos bruxos poluidores. Apesar de parecer um excelente projecto, este revela-se destruidor da floresta Beringela. Então, para a salvar, os seus vários habitantes (Fada, Pássaro Mágico, Rúfia, Cogumelos e Rodolfo) juntam-se num acto de coragem e solidariedade. Pelo meio vão vivendo várias aventuras e momentos de humor.
Foi com esta história que o A.C.to ganhou três prémios: Melhor Texto Original, Melhores Efeitos Teatrais e Melhor Figurino. O Grupo está de parabéns. Todos! Porque nada disto seria possível sem o empenho de cada um. Obrigado.
sábado, junho 05, 2004
Van Helsing
Quem muitos burros toca, algum lhe há-de escapar. Quem quer colocar quase todo o tipo de monstros num só filme, não tem uma história muito coerente. O que tem é uma versão “maléfica” da Liga de Cavalheiros Extraordinários (ver em registo anterior: LXG).
Tecnicamente, os filme tem pormenores muito interessantes. No entanto, não deixa de parecer um filme noir de série B da década de 40, assim estilo Ed Wood, mas a cores. Aliás os primeiros minutos de filme são exactamente uma recriação explicita do género. Na minha opinião, um dos grandes “pecados” do filme é exactamente estar demasiado preso aos clichés do género, que são misturados com todos os ingredientes dos filmes de acção. Temos, inclusive, direito a um Mr. Q, de aspecto demasiado medieval para a época.
O filme é sobretudo um veículo de promoção do actor Hugh Jackman, ou seja, vive de e para a sua personagem. As outras personagens apesar da tentativa de lhes fornecer uma densidade dramática nunca chegam a sair da sua superficialidade. E bem vistas as coisas, nem a personagem Van Helsing o atinge.
Mesmo em termos de efeitos especiais, apesar de bem feitos, não chegam a ser surpreendentes.
Ainda numa de provérbios: muita parra e pouca uva, quem tudo quer, tudo perde, etc.
Tecnicamente, os filme tem pormenores muito interessantes. No entanto, não deixa de parecer um filme noir de série B da década de 40, assim estilo Ed Wood, mas a cores. Aliás os primeiros minutos de filme são exactamente uma recriação explicita do género. Na minha opinião, um dos grandes “pecados” do filme é exactamente estar demasiado preso aos clichés do género, que são misturados com todos os ingredientes dos filmes de acção. Temos, inclusive, direito a um Mr. Q, de aspecto demasiado medieval para a época.
O filme é sobretudo um veículo de promoção do actor Hugh Jackman, ou seja, vive de e para a sua personagem. As outras personagens apesar da tentativa de lhes fornecer uma densidade dramática nunca chegam a sair da sua superficialidade. E bem vistas as coisas, nem a personagem Van Helsing o atinge.
Mesmo em termos de efeitos especiais, apesar de bem feitos, não chegam a ser surpreendentes.
Ainda numa de provérbios: muita parra e pouca uva, quem tudo quer, tudo perde, etc.
Amor e Sexo
Amor é um livro - Sexo é esporte
Sexo é escolha - Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela - Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa - Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão - Sexo é pagão
Amor é latifúndio - Sexo é invasão
Amor é divino - Sexo é animal
Amor é bossa nova - Sexo é carnaval
Amor é para sempre - Sexo também
Sexo é do bom - Amor é do bem
Amor sem sexo é amizade
Sexo sem amor é vontade
Amor é um - Sexo é dois
Sexo antes - Amor depois
Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora
AMOR E SEXO
(Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor)
Sexo é escolha - Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela - Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa - Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão - Sexo é pagão
Amor é latifúndio - Sexo é invasão
Amor é divino - Sexo é animal
Amor é bossa nova - Sexo é carnaval
Amor é para sempre - Sexo também
Sexo é do bom - Amor é do bem
Amor sem sexo é amizade
Sexo sem amor é vontade
Amor é um - Sexo é dois
Sexo antes - Amor depois
Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora
AMOR E SEXO
(Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor)
sexta-feira, junho 04, 2004
Monster’s Ball – Depois do Ódio
Quando se chega ao fundo do poço pensa-se que nada mais resta senão deixarmo-nos afogar. Mas tal como a vida é cruel, também nos reserva alguma esperança. Como alguém já disse, quando Deus nos fecha uma porta, abre-nos sempre uma janela.
Este filme retrata a chegada ao fundo do poço e a janela que se entreabre depois.
Hank é um guarda prisional que faz o acompanhamento de condenados à morte, algures numa pequena cidade do sul da América. Vive com o seu pai, também ele antigo guarda prisional e extremamente preconceituoso e racista, e com o filho, a quem nunca soube amar, nem demonstrar carinho, numa atitude de punição pelo abandono da mulher. Sem nunca ter sentido qualquer tipo de emoção e de amor, Hank só se apercebe do vazio da sua vida quando o seu único filho se suicida e tenta recompor-se da sua perda - de alguém a quem nunca realmente soube amar, mas a pessoa que mais perto o levou desse sentimento.
Letícia é uma mulher negra e que num curto espaço de tempo vê o seu marido executado, perde o emprego, a sua casa e o seu único filho morre atropelado à beira da estrada. Socorrida por Hank nesse momento fatídico, os dois vão pouco a pouco desenvolvendo uma improvável relação que os vai reabilitar emocionalmente.
Extremamente poético, este filme aborda temas tão delicados como o racismo e o desamor e as consequências profundas destes dois sentimentos tão nefastos. Mas, de um modo igualmente delicado, mostra como a qualquer momento podemos mudar as linhas orientadoras da nossa vida, basta estarmos abertos a novas .
Vejam.
Este filme retrata a chegada ao fundo do poço e a janela que se entreabre depois.
Hank é um guarda prisional que faz o acompanhamento de condenados à morte, algures numa pequena cidade do sul da América. Vive com o seu pai, também ele antigo guarda prisional e extremamente preconceituoso e racista, e com o filho, a quem nunca soube amar, nem demonstrar carinho, numa atitude de punição pelo abandono da mulher. Sem nunca ter sentido qualquer tipo de emoção e de amor, Hank só se apercebe do vazio da sua vida quando o seu único filho se suicida e tenta recompor-se da sua perda - de alguém a quem nunca realmente soube amar, mas a pessoa que mais perto o levou desse sentimento.
Letícia é uma mulher negra e que num curto espaço de tempo vê o seu marido executado, perde o emprego, a sua casa e o seu único filho morre atropelado à beira da estrada. Socorrida por Hank nesse momento fatídico, os dois vão pouco a pouco desenvolvendo uma improvável relação que os vai reabilitar emocionalmente.
Extremamente poético, este filme aborda temas tão delicados como o racismo e o desamor e as consequências profundas destes dois sentimentos tão nefastos. Mas, de um modo igualmente delicado, mostra como a qualquer momento podemos mudar as linhas orientadoras da nossa vida, basta estarmos abertos a novas .
Vejam.
TOP #5
Nota: A listagem poderá sofrer alterações a qualquer momento.
Livros
1. O Monte do Ventos Uivantes, Emily Brontë
2. Como Água Para Chocolate, Laura Esquível
3. Clube dos Anjos/Os Orangotangos de Borges, Luís Fernando Veríssimo
4. O Chão que Ela Pisa, Salman Rushdie
5. Loucos Por Amor, Sam Shepard
Autores
1. Mia Couto
2. Luís Fernando Veríssimo
3. Jacinto Lucas Pires
4. Eduardo Agualusa
5. Inês Pedrosa
Filmes
1. Vertigem Azul
2. E Tudo o Vento Levou
3. Sete Pecados Mortais
4. Monster’s Ball – Depois do Ódio
5. Plattoon
Séries
1. 7 Palmos de Terra
2. Anjos na América
3. Testemunha Silenciosa
4. Orgulho e Preconceito
5. ER
Actores/Actrizes
1. Willem Dafoe / Susan Sarandon
2. Colin Firth /
3. John Cusack /
4. Alan Rickman /
5. Ewan McGregor /
Realizadores
1. Luc Besson
2. Kevin Smith
3. Pedro Almodovar
4. Woody Allen
5. Coen Bros.
Música
1. The Hands That Built America, U2
2. I’m Going Slightly Mad, Queen
3. No Meu Quarto, Delfins
4. Daughter, Peral Jam
5. Wicked Games, Chris Isaak
Grupos
1. Delfins
2. U2
3. Simple Red
4. The Goo Goo Dolls
5. Red Hot Chilli Peppers
Cantores/Cantoras
1. Marisa Monte
2. Chris Isaak
3. André Sardet
4. Bruce Springsteen
5. Robbie Williams
Livros
1. O Monte do Ventos Uivantes, Emily Brontë
2. Como Água Para Chocolate, Laura Esquível
3. Clube dos Anjos/Os Orangotangos de Borges, Luís Fernando Veríssimo
4. O Chão que Ela Pisa, Salman Rushdie
5. Loucos Por Amor, Sam Shepard
Autores
1. Mia Couto
2. Luís Fernando Veríssimo
3. Jacinto Lucas Pires
4. Eduardo Agualusa
5. Inês Pedrosa
Filmes
1. Vertigem Azul
2. E Tudo o Vento Levou
3. Sete Pecados Mortais
4. Monster’s Ball – Depois do Ódio
5. Plattoon
Séries
1. 7 Palmos de Terra
2. Anjos na América
3. Testemunha Silenciosa
4. Orgulho e Preconceito
5. ER
Actores/Actrizes
1. Willem Dafoe / Susan Sarandon
2. Colin Firth /
3. John Cusack /
4. Alan Rickman /
5. Ewan McGregor /
Realizadores
1. Luc Besson
2. Kevin Smith
3. Pedro Almodovar
4. Woody Allen
5. Coen Bros.
Música
1. The Hands That Built America, U2
2. I’m Going Slightly Mad, Queen
3. No Meu Quarto, Delfins
4. Daughter, Peral Jam
5. Wicked Games, Chris Isaak
Grupos
1. Delfins
2. U2
3. Simple Red
4. The Goo Goo Dolls
5. Red Hot Chilli Peppers
Cantores/Cantoras
1. Marisa Monte
2. Chris Isaak
3. André Sardet
4. Bruce Springsteen
5. Robbie Williams
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