Paycheck – Pago para Esquecer é o novo filme do realizador John Woo, que já nos habituou a filmes de acção de ritmo frenético, tais como Missão: Impossível II e Face Off/Volte Face. John Woo que já dirigiu Tom Cruise em Missão: Impossível II pega numa história de Phillip k. Dick, cujo Relatório Minoritário já tinha sido igualmente produzido e interpretado por Cruise.
Em Paycheck – Pago para Esquecer a temática base de Relatório Minoritário está presente: a evolução da tecnologia atingiu um ponto tal que é possível antever o futuro antes mesmo de este ter acontecido. Se no primeiro caso, se anteviam crimes e procurava-se evita-los através da prisão antecipada dos seus autores, neste segundo caso o futuro é uma incógnita quase até ao final do filme.
Se para evitar uma tragédia futura é necessário aprender com o passado. O que não seria problemático, se o protagonista tivesse conhecimento do seu passado recente. Isto, porque Ben Affleck interpreta um engenheiro informático que vende a propriedade intelectual dos seus trabalhos a quem pagar melhor e uma das contrapartidas dos seus “patrões” é que a sua memória seja apagada, para que o mesmo trabalho não seja vendido a outras empresas. Mas no seu último trabalho algo correu menos bem e após a sua conclusão Affleck vê-se na contigência de descobrir o seu passado. E esta viagem é em tudo semelhante à de Guy Pearce em Memento de Christopher Nolan.
Condimentado com dinâmicas cenas de acção e perseguição e a levantar algumas questões sobre o futuro e o destino da cada um de nós, é um filme que se vê bem numa Sexta-feira feira à noite.
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