"Se você viver cem anos eu quero viver cem anos menos um dia, assim nunca terei de viver sem vocë"- Winnie Pooh.
"A verdadeira amizade é como a saúde perfeita, seu valor raramente é reconhecido até que seja perdida" -Charles Caleb Colton.
"O verdadeiro amigo é aquele que aparece quando o resto do mundo desaparece".
"A amizade é um espírito em dois corpos"- Mencius.
"Se você morrer antes de mim, pergunte se pode levar um amigo"- Stone Temple Pilots.
"Me apoiarei em você e você se apoiará em mim, e nós estaremos bem"- Dave Mathew's Band.
"Os amigos são a forma de Deus cuidar de nós"
"Se todos meus amigos tivessem que pular de uma ponte, eu não pularia com eles; eu estaria no fundo para pegá-los"
"Todos ouvem o que você diz. Os amigos escutam o que você fala. Os melhores amigos prestam atenção ao que você não diz".
"Todos nós tomamos diferentes trilhas na vida; mas, não importa aonde vamos, aproveitamos um pouco de cada uma delas em toda parte". Tim cGrew.
"Meu pai costuma dizer sempre: quando você morrer, se tiver (feito) cinco amigos verdadeiros, então você teve uma vida notável"- Lee Iacocca.
"Segure um verdadeiro amigo com ambas as mãos"-Provérbio Nigeriano.
"Um amigo é alguém que sabe a canção de seu coração e pode cantá-la quando você tiver esquecido a letra" - Autor desconhecido.
quarta-feira, março 31, 2004
terça-feira, março 30, 2004
Saia Justa
As mulheres são complicadas? Sim, são. E o facto de ser mulher permite-me dizê-lo com toda a sinceridade e conhecimento de causa. Somos mais complicadas que os homens? Talvez. Porque existem alguns espécimes que também conseguem ser muito complicados.
E o que é que nos faz complicadas? Nada mais do que a diversidade. Somos todas diferentes, iguais apenas no facto de sermos mulheres. Todas temos aspirações diferentes, reacções diferentes, sonhos diferentes, emoções diferentes, etc. diferentes. E não faz mal nenhum sê-lo, temos apenas de ter a consciência que assim somos e ser tolerantes connosco e com os outros. Ou seja, aceitar as nossas próprias diferenças.
E porquê todo este discurso? Porque existe na TV Cabo, mais propriamente no canal GNT, um programa chamado Saia Justa, que recomendo a quem quer conhecer um pouco mais do universo feminino e da sua diversidade.
O programa reúne semanalmente quatro mulheres num ambiente de tertúlia em que são abordados os mais variados temas: desde política à religião, passando pelos problemas inerentes à mulheres e inclusivamente algumas críticas à classe masculina. Tudo isto é transmitido de um modo divertido por quatro mulheres com perspectivas diferentes, são elas: Fernanda Young (romancista), Rita Lee (cantora), Marisa Orth (actriz) e Monica Waldwoguel (jornalista).
Um dia destes, passem pelo GNT num deste horários: Domingo às 23:30 e Segunda às 13:30. É possível que hajam mais horários, mas não os conheço.
E o que é que nos faz complicadas? Nada mais do que a diversidade. Somos todas diferentes, iguais apenas no facto de sermos mulheres. Todas temos aspirações diferentes, reacções diferentes, sonhos diferentes, emoções diferentes, etc. diferentes. E não faz mal nenhum sê-lo, temos apenas de ter a consciência que assim somos e ser tolerantes connosco e com os outros. Ou seja, aceitar as nossas próprias diferenças.
E porquê todo este discurso? Porque existe na TV Cabo, mais propriamente no canal GNT, um programa chamado Saia Justa, que recomendo a quem quer conhecer um pouco mais do universo feminino e da sua diversidade.
O programa reúne semanalmente quatro mulheres num ambiente de tertúlia em que são abordados os mais variados temas: desde política à religião, passando pelos problemas inerentes à mulheres e inclusivamente algumas críticas à classe masculina. Tudo isto é transmitido de um modo divertido por quatro mulheres com perspectivas diferentes, são elas: Fernanda Young (romancista), Rita Lee (cantora), Marisa Orth (actriz) e Monica Waldwoguel (jornalista).
Um dia destes, passem pelo GNT num deste horários: Domingo às 23:30 e Segunda às 13:30. É possível que hajam mais horários, mas não os conheço.
sábado, março 27, 2004
Mil Folhas
Há sempre alguém que vem antes de alguém e há sempre alguém que vem depois de alguém.
Richard Ford, in Pecados Sem Conta
- As lembranças são peixes nadando ao invés da corrente.
- A aranha ateia diz ao aranho na teia: o nosso amor está por um fio.
Mia Couto
Richard Ford, in Pecados Sem Conta
- As lembranças são peixes nadando ao invés da corrente.
- A aranha ateia diz ao aranho na teia: o nosso amor está por um fio.
Mia Couto
sexta-feira, março 26, 2004
Bem-vindos à Selva
Sexta-feira à noite é um óptimo dia para uma ida ao cinema com os amigos, especialmente se o filme em questão for bom para as gargalhadas.
Bem-vindos à Selva é um desses filmes.
The Rock é um cobrador de cobranças difíceis cujo último trabalho (é sempre o último, meu deus) consiste em encontrar Sean William Scott, o filho de um “mafioso” armado em arqueólogo que algures na selva amazónica se meteu com um mafioso/ditador pior que o pai, bem se vê. Pelo meio misturam-se ainda uma bela mulher e um grupo de guerrilha cujo objectivo é libertar da “escravidão” os trabalhadores do garimpo do tal mafioso/ditador, interpretado por Christopher Walken, irrepreensível, se bem que sem outros registos de genialidade com que já nos habituou neste tipo de registo.
Rock/Sean são uma dupla que funciona e que alimentam o humor do filme muito bem, e não me enganarei muito se daqui a uns tempos tivermos uma sequela.
A imagem dada do Brasil demonstra o impacto de filmes como a Central do Brasil e Cidade de Deus tiveram no meio cinematográfico norte-americano. Os brasileiros são pobres e vivem numa quase escravidão, sem meios de subsistência.
Agora os defeitos: a continuidade tem algumas falhas, como por exemplo, copos de sumo vazios que se enchem quase por milagre; as falas em português/brasileiro são dobradas, as traduções e o que é dito não coincidem muito.
Bem-vindos à Selva é um desses filmes.
The Rock é um cobrador de cobranças difíceis cujo último trabalho (é sempre o último, meu deus) consiste em encontrar Sean William Scott, o filho de um “mafioso” armado em arqueólogo que algures na selva amazónica se meteu com um mafioso/ditador pior que o pai, bem se vê. Pelo meio misturam-se ainda uma bela mulher e um grupo de guerrilha cujo objectivo é libertar da “escravidão” os trabalhadores do garimpo do tal mafioso/ditador, interpretado por Christopher Walken, irrepreensível, se bem que sem outros registos de genialidade com que já nos habituou neste tipo de registo.
Rock/Sean são uma dupla que funciona e que alimentam o humor do filme muito bem, e não me enganarei muito se daqui a uns tempos tivermos uma sequela.
A imagem dada do Brasil demonstra o impacto de filmes como a Central do Brasil e Cidade de Deus tiveram no meio cinematográfico norte-americano. Os brasileiros são pobres e vivem numa quase escravidão, sem meios de subsistência.
Agora os defeitos: a continuidade tem algumas falhas, como por exemplo, copos de sumo vazios que se enchem quase por milagre; as falas em português/brasileiro são dobradas, as traduções e o que é dito não coincidem muito.
quarta-feira, março 17, 2004
Scary Movie 3
As maiores vítimas deste terceiro episódio são Signs, 8 Miles e The Ring. Como é que estes três filmes se fundem é fácil: o reverendo de Signs tem um irmão rapper nas horas vagas que se apaixona por uma jornalista a braços com um sobrinho que vê cassetes com avisos estranhos. Na tradição das anteriores fitas, continua a dar-nos alguns gags hilariantes, muitos óbvios, e que, no entanto, não têm a força dos primeiros dois filmes. Saliento apenas a presença de Charlie Sheen que andou meio desaparecido da ribalta durante uns anos, e pode ter neste filme a oportunidade para outros voos, mais de acordo com as provas dadas na sua juventude.
quinta-feira, março 11, 2004
Os Fantasmas de Pessoa, Manuel Jorge Marmelo
A morte é a curva na estrada, morrer é só não ser visto.
Fernando Pessoa
-… o destino é uma estrada cheia de curvas e contra-curvas.
-… o número de crédulos será tanto maior quanto mais ousada for a mentira.
-A vida deixa de fazer algum sentido se nos abandona a certeza de que alguém vela por nós e cuida para que a maldade do mundo não fique impune.
-Talvez fosse ele, talvez fosse eu. Sucede-me muitas vezes não saber quem sou.
-A mais importante característica das coisas secretas é que elas permaneçam efectivamente em segredo.
-…, não vendo e não sabendo, sequer, que coisa seja a felicidade, aqueles que a escuridão oprime não podem sequer aspirar a ser felizes, conhecendo como conhecem, a angústia do medo e a servidão.
-…, a necessidade de viver tudo de todas as maneiras, inteira e profundamente, como forma de conhecimento da verdade que há dentro de cada homem.
-… a vida é isto: a eterna incerteza.
-Pois bem: a procura da plenitude. A face de todas as coisas e também o seu contrário. A verdade toda e a impossível verdade, a oculta, aquela que jamais alcançaremos.
-Nós estamos na confluência do tempos e do espaço, no sítio onde o mistério último, a palavra perdida, se manifesta.
-Eu não sou um iniciado. Simplesmente sinto-me múltiplo. Sinto crenças que não tenho. Sinto-me viver vidas alheias a mim, incompletamente, como se participasse na vida de todos os homens. Mas não sou um iniciado.
-A mentira é só uma das metades da verdade e só conhecendo a ambas e negando-as depois chegaremos perto de conhecer tudo.
-Porque é que, para ser feliz, é preciso não o saber?
-…, o raciocinador nunca crê que a razão possa ser substancialmente irracional.
-Às vezes não sei se enlouqueço deveras ou se apenas vivo demasiado intensamente a loucura das personagens.
Fernando Pessoa
-… o destino é uma estrada cheia de curvas e contra-curvas.
-… o número de crédulos será tanto maior quanto mais ousada for a mentira.
-A vida deixa de fazer algum sentido se nos abandona a certeza de que alguém vela por nós e cuida para que a maldade do mundo não fique impune.
-Talvez fosse ele, talvez fosse eu. Sucede-me muitas vezes não saber quem sou.
-A mais importante característica das coisas secretas é que elas permaneçam efectivamente em segredo.
-…, não vendo e não sabendo, sequer, que coisa seja a felicidade, aqueles que a escuridão oprime não podem sequer aspirar a ser felizes, conhecendo como conhecem, a angústia do medo e a servidão.
-…, a necessidade de viver tudo de todas as maneiras, inteira e profundamente, como forma de conhecimento da verdade que há dentro de cada homem.
-… a vida é isto: a eterna incerteza.
-Pois bem: a procura da plenitude. A face de todas as coisas e também o seu contrário. A verdade toda e a impossível verdade, a oculta, aquela que jamais alcançaremos.
-Nós estamos na confluência do tempos e do espaço, no sítio onde o mistério último, a palavra perdida, se manifesta.
-Eu não sou um iniciado. Simplesmente sinto-me múltiplo. Sinto crenças que não tenho. Sinto-me viver vidas alheias a mim, incompletamente, como se participasse na vida de todos os homens. Mas não sou um iniciado.
-A mentira é só uma das metades da verdade e só conhecendo a ambas e negando-as depois chegaremos perto de conhecer tudo.
-Porque é que, para ser feliz, é preciso não o saber?
-…, o raciocinador nunca crê que a razão possa ser substancialmente irracional.
-Às vezes não sei se enlouqueço deveras ou se apenas vivo demasiado intensamente a loucura das personagens.
Literatura ou Morte
Literatura ou Morte é uma das mais interessantes colecções literárias que vi nos últimos tempos, e que sigo incondicionalmente.
A colecção é originalmente da responsabilidade de um editora brasileira e em Portugal a edição está a cargo da Asa. A proposta inicial foi contactar autores contemporâneos vivos e desafia-los a escrever um livro em que estivessem obrigatoriamente envolvidos uma morte e um escritor já falecido. Existem já oito livros editados e todos eles muito curiosos, porque é possível sempre ficar a conhecer um pouco da escrita de novos autores vivos (alguns nem sequer sabia da sua existência), um pouco da vida dos já falecidos e também entrar no espírito da sua escrita.
Desde modo recomendo todos os livros:
Adeus Hemingway, Leonardo Padura Fuentes
Os Orangotangos de Borges, Luis Fernando Veríssimo
Os Leopardos de Kafka, Moacyr Scliar
A Morte de Rimbaud, Leandro Konder
Os Fantasmas de Pessoas, Manuel Jorge Marmelo
O Doente Moliére, Rubem Fonseca
Medo de Sade, Bernardo Carvalho
Stevenson Sob as Palmeiras, Alberto Manguel
A colecção é originalmente da responsabilidade de um editora brasileira e em Portugal a edição está a cargo da Asa. A proposta inicial foi contactar autores contemporâneos vivos e desafia-los a escrever um livro em que estivessem obrigatoriamente envolvidos uma morte e um escritor já falecido. Existem já oito livros editados e todos eles muito curiosos, porque é possível sempre ficar a conhecer um pouco da escrita de novos autores vivos (alguns nem sequer sabia da sua existência), um pouco da vida dos já falecidos e também entrar no espírito da sua escrita.
Desde modo recomendo todos os livros:
Adeus Hemingway, Leonardo Padura Fuentes
Os Orangotangos de Borges, Luis Fernando Veríssimo
Os Leopardos de Kafka, Moacyr Scliar
A Morte de Rimbaud, Leandro Konder
Os Fantasmas de Pessoas, Manuel Jorge Marmelo
O Doente Moliére, Rubem Fonseca
Medo de Sade, Bernardo Carvalho
Stevenson Sob as Palmeiras, Alberto Manguel
quarta-feira, março 10, 2004
Pago Para Esquecer
Paycheck – Pago para Esquecer é o novo filme do realizador John Woo, que já nos habituou a filmes de acção de ritmo frenético, tais como Missão: Impossível II e Face Off/Volte Face. John Woo que já dirigiu Tom Cruise em Missão: Impossível II pega numa história de Phillip k. Dick, cujo Relatório Minoritário já tinha sido igualmente produzido e interpretado por Cruise.
Em Paycheck – Pago para Esquecer a temática base de Relatório Minoritário está presente: a evolução da tecnologia atingiu um ponto tal que é possível antever o futuro antes mesmo de este ter acontecido. Se no primeiro caso, se anteviam crimes e procurava-se evita-los através da prisão antecipada dos seus autores, neste segundo caso o futuro é uma incógnita quase até ao final do filme.
Se para evitar uma tragédia futura é necessário aprender com o passado. O que não seria problemático, se o protagonista tivesse conhecimento do seu passado recente. Isto, porque Ben Affleck interpreta um engenheiro informático que vende a propriedade intelectual dos seus trabalhos a quem pagar melhor e uma das contrapartidas dos seus “patrões” é que a sua memória seja apagada, para que o mesmo trabalho não seja vendido a outras empresas. Mas no seu último trabalho algo correu menos bem e após a sua conclusão Affleck vê-se na contigência de descobrir o seu passado. E esta viagem é em tudo semelhante à de Guy Pearce em Memento de Christopher Nolan.
Condimentado com dinâmicas cenas de acção e perseguição e a levantar algumas questões sobre o futuro e o destino da cada um de nós, é um filme que se vê bem numa Sexta-feira feira à noite.
Em Paycheck – Pago para Esquecer a temática base de Relatório Minoritário está presente: a evolução da tecnologia atingiu um ponto tal que é possível antever o futuro antes mesmo de este ter acontecido. Se no primeiro caso, se anteviam crimes e procurava-se evita-los através da prisão antecipada dos seus autores, neste segundo caso o futuro é uma incógnita quase até ao final do filme.
Se para evitar uma tragédia futura é necessário aprender com o passado. O que não seria problemático, se o protagonista tivesse conhecimento do seu passado recente. Isto, porque Ben Affleck interpreta um engenheiro informático que vende a propriedade intelectual dos seus trabalhos a quem pagar melhor e uma das contrapartidas dos seus “patrões” é que a sua memória seja apagada, para que o mesmo trabalho não seja vendido a outras empresas. Mas no seu último trabalho algo correu menos bem e após a sua conclusão Affleck vê-se na contigência de descobrir o seu passado. E esta viagem é em tudo semelhante à de Guy Pearce em Memento de Christopher Nolan.
Condimentado com dinâmicas cenas de acção e perseguição e a levantar algumas questões sobre o futuro e o destino da cada um de nós, é um filme que se vê bem numa Sexta-feira feira à noite.
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