Não acho que seja um filma extraordinário, mas considere-o um bom exercício de estilo. Pega-se numa personagem histórica com uma imagem pública denegrida e procura-se dar uma versão diferente e quase oposta da mesma. Segundo alguns historiadores, esta imagem histórica que conhecemos não será tão negra como se pinta, mas esta versão de Sophia também não convence como real. Parece demasiado delico-doce. Talvez isso se deva ao exagero de doces e cor-de-rosa que povoam o écrã.
Doces em quase todos os fotogramas. Nos que não há, há cor-de-rosa, é sempre muito, demasiado rosa que só é quebrado pelo vislumbre de uns all stars azuis. Pois é! Deve ser criatividade artistica.
For a isso, o guarda-roupa é lindissímo, os cenários também, ou não fossem eles reais, e o desempenho de Kirsten Dunst igualmente. Mas para mim o melhor, e mais digno de nota, é Jason Schwartzman na sua composição de um Luís envergonhado, desajeitado e com uma enorme paixão por fechaduras.
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