sábado, fevereiro 04, 2006

Sempre quis...

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Sempre quis que o meu filho nascesse fruto de um grande amor. Mas apenas sei que não me deixei amar. Apenas iniciei uma pequena fresta nessa comporta a que chamamos amor. Mas não cheguei a abri-la. Quando te tive nos meus braços olhei-te, mirei-te, tentei ver a tua alma para saber se também nela via essa pequena fresta. Mas não vi e a fresta novamente se fechou.
Lamento. Pensei que sim, que talvez … talvez algo agora crescesse e que a seu tempo o meu amor desse fruto. Parece que tenho ainda de fazer nova tentativa.

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